Apesar da (leve) ressaca, presente da reunião de sexta-feira (11/02), nos encontramos ao meio dia na oficina do Pato (nosso animado mecânico e sempre presente amigo trilheiro), para o que eu chamo de trilha de aniversário. Pois não é todo mundo que faz trilha no dia do próprio aniversário dos 38, e com a permissão da mulher. Eita cara sortudo esse eu!
Inicialmente (como sempre) uma oração pedindo "juizo", proteção e um passeio divertido para nossas 6 motos, até a localidade de algodão (distrito de Ibirataia), conhecer a propriedade do Pato. Ainda não sei o nome de todos mas prometo que na próxima eu posto quem tava na brincadeira.
A roça do pato é um lugar bacana, no alto da serra, com vales para, como ele mesmo diz " esquentar o sangue" com a moto.
Depois, lá pelas 15:00 hs, tentamos subir a Trilha da Torre de Ibirataia mas arvores caídas e a trilha muito escorregadia nos fizeram abortar a subida. Ainda bem, pra mim, porque a esta altura do campeonato eu já não tava mais aguentando. No final precisei de pausas mais longas para recuperar o fôlego, mesmo nas descidas, onde segurar a moto também exige. A elevada umidade do ar dentro das roças de cacau, fazem seu corpo superaquecer dentro de toda aquela parafernália de equipamento, pois a transpiração não é eficiente e seu corpo nunca seca. Eu me sentia cozinhando dentro da roupa e respirar com capacete e óculos não é uma tarefa fácil onde frequentemente me percebia ofegante. Eu precisava tirar o capacete sempre que parava a moto, para "refrigerar" o cérebro. Parece um relato dramático demais, mas é verdade, alguns ambiente exigem preparo físico e todos em maior (como eu) ou menor grau sairam da trilha muito cansados. E aqui pra nós... foi muito massa e acho legal poder dividir estas sensações. E outra coisa que gostaria de dividir com vocês é óbvia, mas nem sempre a gente se da conta. Por isso fiz a Primeira lei da Trilha: Depois de uma descida brava, em seguida vem, no máximo... (tchãrã) a mesma subida! E isso aconteceu pelo menos umas 3 vezes onde descemos e tivemos que subir pelo mesmo! E é nas subidas que eu ainda tenho certa dificuldade. A geografia da Terra e seus relevos não é uma coisa maravilhosa?! Pois é, caros seguidores, trilha também é cultura e eu sempre acho uma desculpa pra amenizar minhas "roísses", (do verbo "ser rôia")! Huahuahauhauhauah!
Mas antes de subir a Trilha da Torre, eu como aniversariante do dia, ganhei o presente. Um espetacular... tombo. Aliás o Gabriel, que vinha atrás disse que foi tombaço feio. Pra mim não passou de meio segundo.
Ao levantar a roda da frente pra passar um buraco ela desceu em outro e o guidão virou com tanta força que a minha mão esquerda escapou e ai... chão. Cai de barriga, e senti baque forte do capacete contra o chão e sobre minha perna direita a moto, que o Gabriel ajudou a levantar. Mas nem eu nem a moto (principalmente) sofremos qualquer avaria. Da minha parte graças a Deus e ao equipamento de proteção. Eita reza forte essa nossa. Dizem que quem não faz um brinde depois da trilha, cai na próxima, e eu infelizmente voltei mais cedo na primira trilha. Viu?! tem coisas que a gente não pode brincar. Por isso assim que acabou a trilha fui o prmeiro a chegar na praça e levantar um copo de cerveja. Só um porque ainda tinha que voltar pra casa na moto.
Provavelmente a dona Malu, minha amada mamãe, ao ler estas última narrativa vai surtar. Mãe cai mas to inteiro viu?! Apesar do corpo dolorido!! : P
O pessoal foi hoje pra Itagibá, fazer uma trilha leve. Bom, nem que eu quisesse ir, pois 80% meu corpo ainda ta reclamando a trilha de ontem e os outros 20%, quando sair do coma, deve reclamar também.
No geral acho que o Bezerrão aqui se saiu bem, embora eu ainda precise melhorar meu condicionamento físico, dei menos trabalho a galera desta vez.
Abraço a todos e não deixem de comentar.
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Pronto pra sair. O Gabriel estreiando seu novo conjunto laranja e branco "combinando" com a Matilde. |
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Uma descida pra esquentar o sangue. |
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Visual maneiro das terra do Pato |
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Olha o Pato ai gente! Chora KDX! |
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Pausa para descanso! |
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E hidratação com uma água de coco "temperatura ambiente", cortado cirurgicamente por Pato e seu sabre de aço. |
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"Pobrema" mecânico! |
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Quebrou amarra de corda! |
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Pato usando seus poderes Jedi para soldar a coroa. |
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Lagartixa e eu! |
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Galera da pesada, no Arraial Guloso! |
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Ibirataia a Vista! |
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É nóis! |
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